A Real Biblioteca Pública da Corte e o Estado Moderno

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Abstract

Entre Dezembro de 1755 e Fevereiro de 1796, a aspiração de erguer em Lisboa uma biblioteca pública tem várias expressões, e o Alvará de Fevereiro de 1796 que cria a Real Biblioteca Pública da Corte representa, em certa medida, o culminar desse processo. António Ribeiro dos Santos, como responsável pela biblioteca, mostra como se entendia o que devia ser uma Biblioteca da Corte, os seus objectivos, os seus princípios de organização, o cuidado colocado na sua actualização, confirmando a centralidade política de uma instituição onde se materializa a relação entre o poder e o saber, e onde se define como prioridade a abertura das colecções à leitura pública. Neste processo convergem conceitos e políticas distintas, relativamente às noções de biblioteca pública e de Biblioteca Real, e percebe-se a importância política atribuída a uma biblioteca pública da Corte como elemento central das atribuições do Estado.
Original languageEnglish
Pages (from-to)91-101
Number of pages10
JournalCultura. Revista de história e teoria das ideias
Volume36
DOIs
Publication statusPublished - 2019

Keywords

  • Bibliotecas
  • Biblioteca Nacional de Portugal
  • António Ribeiro dos Santos
  • biblioteca pública

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