Abstract
A memória dos espaços que os vários elementos dos Banû ‘Âmir, mas em especial o mais famoso, al-Mansûr, conseguiram recuperar, no último quartel do século X, para o domínio de Córdova, foi fixada na escrita da historiografia califal por ‘Îsâ al-Râzî, letrado dos meios califais do século X.
Aquela memória escrita, através de outros autores hispano-árabes, em especial de Ibn Ghâlib, no século XII, chegou à matriz árabe da tradução galaico-portuguesa inicialmente identificada como “Livro de Rasis”, mas que ficou depois mais conhecida como “Crónica do Mouro Rasis”, e a qual acabou por vir a integrar, mais tarde, a Crónica Geral de Espanha de 1344, pela mão do Conde D. Pedro de Barcelos.
Desta forma, o apartado geográfico da Crónica Geral de Espanha de 1344 continua a dar-nos uma descrição, talvez única, possivelmente a mais completa, se bem que ainda não totalmente isenta de problemáticas textuais, do espaço que foi palco do poder e do carisma de al-Mansûr e dos seus filhos e sucessores.
Aquela memória escrita, através de outros autores hispano-árabes, em especial de Ibn Ghâlib, no século XII, chegou à matriz árabe da tradução galaico-portuguesa inicialmente identificada como “Livro de Rasis”, mas que ficou depois mais conhecida como “Crónica do Mouro Rasis”, e a qual acabou por vir a integrar, mais tarde, a Crónica Geral de Espanha de 1344, pela mão do Conde D. Pedro de Barcelos.
Desta forma, o apartado geográfico da Crónica Geral de Espanha de 1344 continua a dar-nos uma descrição, talvez única, possivelmente a mais completa, se bem que ainda não totalmente isenta de problemáticas textuais, do espaço que foi palco do poder e do carisma de al-Mansûr e dos seus filhos e sucessores.
Original language | Portuguese |
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Pages (from-to) | 73-80 |
Journal | Arqueologia Medieval |
Volume | 13 |
Publication status | Published - 2016 |
Keywords
- Memória
- Crónica Geral de Espanha de 1344
- Al-Andalus
- ‘Amiri'
- Crónica do Mouro Rasis