Abstract
A campanha presidencial de 2016 tem sido analisada como um momento de quase incompreensível paradoxismo, como uma exceção no
ecossistema político americano, ameaçando a coerência interna e a
história do Partido Republicano, a relação entre a sua liderança e as suas
bases e pondo em causa o seu futuro.
Este artigo problematiza esta visão, discutindo as longas raízes do populismo conservador americano, dentro e fora das tradicionais estruturas partidárias e contrastando ao mesmo tempo momentos de semelhante turbulência na relação entre candidatos não controlados pela direção partidária (as duas candidaturas presidenciais de Ronald Reagan), sustentando assim a necessidade de uma análise do assalto de Donald Trump ao Partido Republicano que tenha em conta
ao mesmo tempo fatores de continuidade e de excecionalidade.
ecossistema político americano, ameaçando a coerência interna e a
história do Partido Republicano, a relação entre a sua liderança e as suas
bases e pondo em causa o seu futuro.
Este artigo problematiza esta visão, discutindo as longas raízes do populismo conservador americano, dentro e fora das tradicionais estruturas partidárias e contrastando ao mesmo tempo momentos de semelhante turbulência na relação entre candidatos não controlados pela direção partidária (as duas candidaturas presidenciais de Ronald Reagan), sustentando assim a necessidade de uma análise do assalto de Donald Trump ao Partido Republicano que tenha em conta
ao mesmo tempo fatores de continuidade e de excecionalidade.
Original language | Portuguese |
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Pages (from-to) | 43-51 |
Number of pages | 9 |
Journal | R:I / Relações Internacionais |
Volume | 51 |
Publication status | Published - 2016 |
Keywords
- Donald Trump
- Partido Republicano
- populismo conservador
- nativismo
- realinhamento político