Abstract
Demonstrar-se-á, neste artigo, o carácter disruptivo da tese de doutoramento de José Marques de Melo, defendida, em 1972, na Universidade de São Paulo. A tese foi interpretada tendo por base a hermenêutica cultural não crítica, que visa a compreensão das ações humanas e seus resultados. Complementarmente,
procedeu-se a uma análise de conteúdo, para apuramento de dados ibliométricos. Sustenta-se que essa primeira tese doutoral que se reivindicou do campo do Jornalismo no Brasil e no Mundo Lusófono assinalou – e, de certa maneira, iniciou – a luta pela afirmação da Comunicação e do Jornalismo como
campos científicos na Lusofonia. Abalou as ideias feitas sobre a história da imprensa e, consequentemente, sobre a história do jornalismo no Brasil, no período colonial, já que nela se defende, a partir de uma interpretação funcionalista, que o aparecimento da imprensa no Brasil ocorreu tardiamente
não por ação direta e intencional da governação portuguesa mas sim porque não fazia falta à sociedade brasileira de então.
procedeu-se a uma análise de conteúdo, para apuramento de dados ibliométricos. Sustenta-se que essa primeira tese doutoral que se reivindicou do campo do Jornalismo no Brasil e no Mundo Lusófono assinalou – e, de certa maneira, iniciou – a luta pela afirmação da Comunicação e do Jornalismo como
campos científicos na Lusofonia. Abalou as ideias feitas sobre a história da imprensa e, consequentemente, sobre a história do jornalismo no Brasil, no período colonial, já que nela se defende, a partir de uma interpretação funcionalista, que o aparecimento da imprensa no Brasil ocorreu tardiamente
não por ação direta e intencional da governação portuguesa mas sim porque não fazia falta à sociedade brasileira de então.
Original language | Portuguese |
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Pages (from-to) | 2-27 |
Number of pages | 25 |
Journal | Revista Brasileira de História da Mídia |
Volume | 7 |
Issue number | 2 |
Publication status | Published - 2018 |
Keywords
- História da Mídia
- História da Comunicação
- História do Jornalismo