Abstract
O último ano da Grande Guerra (1914-1918) ficou marcado pela pandemia de gripe pneumónica, que afectou a população civil e militar. A violência e a longevidade do conflito tiveram um impacto directo na saúde dos militares. As sucessivas vagas de gripe agravaram este cenário, afectando os militares exaustos e enfraquecidos. Neste artigo, pretende-se abordar a pandemia de gripe em contexto militar, nomeadamente no Corpo Expedicionário Português (França), e conhecer algumas das medidas de profilaxia adoptadas pelas autoridades militares portuguesas no terreno, que seguiram orientações internacionais. Graças à Comissão de Vigilância Interaliada e às suas reuniões regulares foi possível trocar informações sobre a pandemia e adoptar medidas comuns. Paralelamente, tentaremos
avaliar o impacto da gripe nas forças militares portuguesas partindo de relatos da época e estatísticas oficiais, cruzando com contagens dos registos de entradas de estruturas de saúde. Por último, tentaremos estabelecer uma comparação com o exército britânico, onde a mortalidade foi bem mais elevada.
avaliar o impacto da gripe nas forças militares portuguesas partindo de relatos da época e estatísticas oficiais, cruzando com contagens dos registos de entradas de estruturas de saúde. Por último, tentaremos estabelecer uma comparação com o exército britânico, onde a mortalidade foi bem mais elevada.
Original language | Portuguese |
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Title of host publication | A Gripe Espanhola de 1918 |
Editors | Antero Ferreira |
Place of Publication | Guimarães |
Publisher | Casa de Sarmento - Centro de Estudos do Património |
Pages | 117-136 |
Number of pages | 20 |
ISBN (Print) | 978-989-54723-0-7 |
DOIs | |
Publication status | Published - 2020 |
Keywords
- Pneumónica
- Gripe
- Lisboa
- Mortalidade
- Poder local