Abstract
A extinção das Ordens Religiosas, por decreto do governo liberal, datado de 1834, teve um impacto devastador
nas obras de artes decorativas presentes nos então extintos espaços monacais e conventuais da cidade de
Lisboa. No presente texto pretendemos questionar os vários destinos que a arte da talha conheceu na esteira da
exclaustração de 1834. Partindo do princípio que a recolocação, a venda em hasta pública, o abandono ou
a simples destruição foram as soluções mais imediatas encontradas para lidar com este património, uma visão
mais acurada dos mecanismos e das personagens envolvidas neste processo, nomeadamente os responsáveis
pelas aquisições para os museus portugueses, com destaque para o Museu Nacional de Arte Antiga, poderá
permite-nos novas e mais completas leituras deste complexo processo.
nas obras de artes decorativas presentes nos então extintos espaços monacais e conventuais da cidade de
Lisboa. No presente texto pretendemos questionar os vários destinos que a arte da talha conheceu na esteira da
exclaustração de 1834. Partindo do princípio que a recolocação, a venda em hasta pública, o abandono ou
a simples destruição foram as soluções mais imediatas encontradas para lidar com este património, uma visão
mais acurada dos mecanismos e das personagens envolvidas neste processo, nomeadamente os responsáveis
pelas aquisições para os museus portugueses, com destaque para o Museu Nacional de Arte Antiga, poderá
permite-nos novas e mais completas leituras deste complexo processo.
Original language | Portuguese |
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Pages (from-to) | 104 - 111 |
Number of pages | 7 |
Journal | ARTis ON |
Issue number | 3 |
Publication status | Published - 2016 |
Keywords
- Desamortização
- Conventos
- Talha
- Património
- Museus