Abstract
O presente artigo pretende mostrar como uma das mais importantes teses da geopolítica clássica, a dicotomia entre potências marítimas e potências
continentais, não tem sustentação nem histórica nem epistemológica para explicar os racionais e os fenómenos políticos condicionados pelo espaço.
Nesse sentido alinham-se alguns dos materiais possíveis para a desconstrução da dicotomia, não sem antes escorar sucintamente o objeto da geopolítica, distinguindo-o tanto da geoestratégia quanto da geografia política.
continentais, não tem sustentação nem histórica nem epistemológica para explicar os racionais e os fenómenos políticos condicionados pelo espaço.
Nesse sentido alinham-se alguns dos materiais possíveis para a desconstrução da dicotomia, não sem antes escorar sucintamente o objeto da geopolítica, distinguindo-o tanto da geoestratégia quanto da geografia política.
Original language | Portuguese |
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Pages (from-to) | 133-144 |
Number of pages | 9 |
Journal | Nação e Defesa |
Issue number | 151 |
Publication status | Published - 2019 |