Abstract
Setúbal constitui um caso paradigmático quanto ao abastecimento hidráulico urbano no período tardo-medieval. Tratando-se de uma vila portuária que conheceu um forte dinamismo económico e demográfico nessa época, é notória a coincidência dos principais eixos de expansão urbana com a presença de recursos hídricos, os quais, porém, rapidamente se revelariam insuficientes para satisfazer as necessidades locais. Este aspecto terá motivado a construção, por iniciativa régia, de um aqueduto, o qual constitui um empreendimento precoce, atendendo a que as estruturas dessa tipologia que têm vindo a ser identificadas noutras urbes portuguesas datando dos séculos XV e XVI representam, na sua maioria, um aproveitamento de anteriores construções de época romana.
Merece ainda destaque a conservação na vila sadina de um Regimento que estabelecia as normas de conservação do aqueduto de Setúbal e regulava a utilização dos equipamentos de abastecimento hidráulico, documento igualmente precoce no contexto nacional.
Merece ainda destaque a conservação na vila sadina de um Regimento que estabelecia as normas de conservação do aqueduto de Setúbal e regulava a utilização dos equipamentos de abastecimento hidráulico, documento igualmente precoce no contexto nacional.
Original language | Portuguese |
---|---|
Title of host publication | Estudos de Hidráulica Monumental |
Subtitle of host publication | circuitos e equipamentos da água |
Editors | Joana Balsa de Pinho, Madalena Costa Lima, Patrícia Alho, Patrícia Monteiro |
Place of Publication | Odivelas |
Publisher | Câmara Municipal de Odivelas |
Pages | 1-19 |
Number of pages | 19 |
ISBN (Print) | 978-989-53431-1-9 |
Publication status | Published - 2022 |
Keywords
- Abastecimento
- Aqueduto
- Setúbal
- Hidráulica
- Medieval
- Regimento