A Casa-Museu Fernando de Castro: das coleções e das fantasmagorias

Translated title of the contribution: The Fernando Castro House Museum: collections and phantasmagorias

Research output: Contribution to journalArticlepeer-review

Abstract

A Casa-Museu Fernando de Castro (Porto) configura um dos mais fascinantes e secretos museus portugueses. Tutelada pelo Museu Nacional de Soares dos Reis desde a sua instituição, o lugar e as colecções estão salvaguardadas, embora, constrangimentos vários (dos financeiros aos funcionais) impeçam que ela se encontre permanentemente aberta à visita pública, o que, neste caso, reforça a dimensão aurática da sua particularidade. Por outro lado, o facto de não existirem documentos que permitam perceber a proveniência dos objectos e os modos como foram reinstalados deslocam o secretismo do museu para o seu instituidor. Fernando de Castro (1889-1946) coleccionou sobretudo talha dourada oriunda de igrejas e capelas conventuais. Nesse tempo, meados dos anos de 1950, a talha não estava na moda, o que lhe permitiu aquisições a preços relativamente modestos. Mas o cerne da Casa-Museu foi o modo como foram instaladas nos espaços da Casa, segundo uma estética de sobreposição e de excesso. São estes os tópicos de reflexão que constituem este artigo, baseado em bibliografias sucessivamente publicadas.
Translated title of the contributionThe Fernando Castro House Museum: collections and phantasmagorias
Original languagePortuguese
Pages (from-to)1-13
Number of pages13
JournalMIDAS – Museus e Estudos Interdisciplinares
Issue number11
DOIs
Publication statusPublished - 2020

Keywords

  • House Museum Fernando de Castro
  • private collecting
  • psychology of collecting
  • aesthetics of excess
  • house museums
  • Casa-museu Fernando de Castro
  • colecionismo privado
  • psicologia do coleccionismo
  • estética do excesso
  • casas-museu

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