Abstract
Ana Pérez-Quiroga (Coimbra, 1960) é uma artista visual multifacetada que se desdobra entre a instalação, os objectos, a performance, a fotografia e o cinema, desafiando convenções e ampliando horizontes na arte contemporânea. Investigadora integrada no CHAIA - Centro de História de Arte e Investigação Artística da Universidade de Évora, onde atualmente é investigadora CEEC, APQ possui um extenso percurso académico: é Doutorada em Arte Contemporânea pela Universidade de Coimbra, Mestre em Artes Visuais Intermédia pela Universidade de Évora, e Licenciada em Escultura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, tendo ainda concluído o Curso Avançado de Artes Plásticas no Ar.Co.
O seu trabalho assenta num mapeamento profundo do quotidiano, explorando temas como a identidade, questões de género, a memória e a cor. A partir de objetos comuns e outras formas de expressão artística, Pérez-Quiroga interroga as estruturas que moldam as nossas vidas e memórias. O reconhecimento de sua obra é notório: recebeu o Prémio SPA para Melhor Exposição de Artes Plásticas em 2014 e o Prémio Fundação Millennium BCP na Drawing Room Lisboa em 2022.
Como uma das vozes pioneiras da estética queer em Portugal, APQ emergiu nos anos 1990 no seio do movimento de afirmação LGBT. Inspirada pelas vanguardas internacionais, o seu trabalho desmonta categorias identitárias rígidas e desafia a heteronormatividade com abordagens conceptuais e intervenções simbólicas.
Nesta conversa, mais do que uma entrevista convencional, exploramos com Ana Pérez-Quiroga como a arte pode tornar-se um agente de mudança, refletindo sobre o diálogo entre o pessoal e o político, e sobre o papel do artista na transformação social.
O seu trabalho assenta num mapeamento profundo do quotidiano, explorando temas como a identidade, questões de género, a memória e a cor. A partir de objetos comuns e outras formas de expressão artística, Pérez-Quiroga interroga as estruturas que moldam as nossas vidas e memórias. O reconhecimento de sua obra é notório: recebeu o Prémio SPA para Melhor Exposição de Artes Plásticas em 2014 e o Prémio Fundação Millennium BCP na Drawing Room Lisboa em 2022.
Como uma das vozes pioneiras da estética queer em Portugal, APQ emergiu nos anos 1990 no seio do movimento de afirmação LGBT. Inspirada pelas vanguardas internacionais, o seu trabalho desmonta categorias identitárias rígidas e desafia a heteronormatividade com abordagens conceptuais e intervenções simbólicas.
Nesta conversa, mais do que uma entrevista convencional, exploramos com Ana Pérez-Quiroga como a arte pode tornar-se um agente de mudança, refletindo sobre o diálogo entre o pessoal e o político, e sobre o papel do artista na transformação social.
Original language | Portuguese |
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Pages (from-to) | 133–154 |
Number of pages | 21 |
Journal | Revista 2i: Estudos De Identidade E Intermedialidade |
Volume | 6 |
Issue number | 10 |
DOIs | |
Publication status | Published - 30 Dec 2024 |