Abstract
O objetivo deste artigo é explicar
porque a tomada de decisão sobre
o envio de tropas da Bundeswehr em
missões de pacifição, estabilização e
de combate no exterior permanece um
domínio problemático da política
externa e de segurança alemã. O artigo
argumenta que prevalece um paradoxo
na política externa alemã, que também
se reflete na sua política de segurança,
entre uma Alemanha que se consolidou
como a potência central europeia,
como se verifica atualmente na crise
da zona euro, por um lado, e, por
outro, o desconforto evidente na afirmação
de uma política de segurança
assertiva, que passaria pela definição
de uma estratégia de segurança mais
interventiva, à semelhança dos seus
parceiros europeus.
porque a tomada de decisão sobre
o envio de tropas da Bundeswehr em
missões de pacifição, estabilização e
de combate no exterior permanece um
domínio problemático da política
externa e de segurança alemã. O artigo
argumenta que prevalece um paradoxo
na política externa alemã, que também
se reflete na sua política de segurança,
entre uma Alemanha que se consolidou
como a potência central europeia,
como se verifica atualmente na crise
da zona euro, por um lado, e, por
outro, o desconforto evidente na afirmação
de uma política de segurança
assertiva, que passaria pela definição
de uma estratégia de segurança mais
interventiva, à semelhança dos seus
parceiros europeus.
Translated title of the contribution | Germany and international military interventions: the persistence of the ‘Kultur der Zurückhaltung’ |
---|---|
Original language | Portuguese |
Pages (from-to) | 133-156 |
Number of pages | 24 |
Journal | Relações Internacionais |
Volume | 40 |
Publication status | Published - Dec 2013 |