Nesse episódio as historiadoras Sarah Correia (UFF) e Juliana Magalhães (Labeca - MAE/USP) batem um papo com a egiptóloga Inês Torres, doutora em Egiptologia pela Universidade de Harvard. Licenciou-se em Arqueologia na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e é Mestre em Egiptologia pela Universidade de Oxford. A pesquisadora é especialista em Império Antigo Egípcio (2686–2181 a. C). Na nossa conversa, Inês comenta como se dava a relação entre mortos e vivos a partir de aspectos funerários, e como a visita e o convívio entre as duas esferas em templos fortalecia o sentido da existência na comunidade. Ela também menciona sobre a importância da memória para a construção desses laços e analisa o que os egípcios antigos entendiam sobre a vida pública, a vida privada, o que era morrer e o que era viver. No final da conversa, Inês reflete sobre os problemas do campo de estudos da egiptologia e indica que aspectos precisamos pensar para que a área se torne cada vez mais diversa e plural. Vem e deixa teta te alimentar! Dicas: Inês Torres: Instagram: @umaegiptologaportuguesa; Programa: The repair shop (BBC). Juliana Magalhães: Disco: Passado e Presente, de Nelson Gonçalves. Sarah Correia: Viva, a vida é um festa, dirigido Adrian Molina e Lee Unkrich (EUA, 2018).