Esta comunicação irá explorar o túmulo egípcio enquanto espaço social, onde a memorialização do defunto, essencial para a sua sobrevivência depois da morte, era construída através da interação dos visitantes do túmulo com a arquitetura e a decoração do mesmo. Utilizando como caso-de-estudo o complexo funerário do funcionário egípcio Akhmerutnisut, cujo túmulo foi construído no planalto de Guiza em meados da V Dinastia (ca. 2448-2414 a.C.), este estudo utiliza pressupostos teóricos antropológicos derivados dos estudos de cultura visual e material de forma a compreender a relação entre o design do túmulo e as pessoas que o visitavam, assim como o papel destas enquanto agentes de memorialização.
Period
Oct 2021
Held at
Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnologia - SPAE, Portugal