Esta comunicação explora a edição de livros e os seus agentes entre o princípio da década de 1940 e o início da de 1970, concebendo o quadro analisado como objecto dúctil, instável, poliédrico. Durante o período estudado verifica-se tanto a existência de oposições, oscilações, ambivalências e contradições no campo editorial português, como a ausência de linearidade evolutiva e a emergência histórica de recorrências e persistências no sector, recorrências e persistências que em grande medida configuram esse mesmo campo. Procura-se demonstrar que o universo editorial é um espaço contingente e plural, aberto e situado historicamente, apreensível sobretudo como processo.
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29 Nov 2014
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Os Livros, os Editores e os Livreiros nos Anos da Ditadura de Salazar